Gosto de tudo que é. A perfeição me agrada, a imperfeição me seduz. Sou inclinada ao imperfeito, ao inacabado. Eu gosto disso. Aqui eu sou, acima de tudo. Aqui eu sou. "Todo mundo mente, a única variante é sobre o que" [HOUSE,MD.]
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
it vanishes into thin air
Eu estou desgastada. Profundamente só. Sofrendo intensamente. E isso não tem
nome.
Estou me agarrando a qualquer coisa. Qualquer coisa. Mas eu só sinto medo. O
tempo todo.
Eu quero o tempo todo fugir de onde eu estou. Não interessa onde eu
estou. Eu quero fugir.
O que é isso?
Eu quero conectar. Eu quero criar raízes. Eu quero algo definitivo. mas eu quero fugir.
Dá pra conseguir isso fugindo? E fugindo de onde? Pra onde? Se eu fujo de mim, eu posso me levar comigo?
Eu ando supercompensando as coisas há tanto tempo, que eu não sei mais fazer diferente.
Eu chamo de pessimismo otimista. Tá tudo um caos, mas ta tudo bem.
Eu sou o caos.
Dá pra ser outra coisa que não o caos?
Dá pra querer parar de ir embora de todos os lugares e de todas as pessoas, enquanto você quer tanto pertencer a um
lugar e às pessoas?
É um impeto. Ou, O ímpeto... e é tão violento que me paralisa. Mas também me balança, e me quebra contra as rochas.
Eu queria voltar a um lugar mais simples. Numa época mais simples. Mas isso nunca existiu.
Existiu?
É só medo.
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