sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Every year when this days rolls around... II

Bom, contando que o ano passado eu disse tudo que deveria ser dito e não cumpri com nada, não vou fazer considerações sobre 2010, exceto : Ano de merda.
Hoje é dia de deixar o seu traseiro no passado, como diz o Pumba, e eu estou deixando, gradativamente.
Para 2011 " APRENDE. APRENDE. APRENDE QUE DÓI MENOS!"
Feliz Ano Novo pros improváveis leitores e, para mim, que eu exagere menos nas coisas, que já contribui pra minha felicidade!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Take my breathe away!

Você já parou pra pensar em quanta coisa a gente tem feito que não gostaria de fazer? Tem dito que não, mas gostaria de ouvir? Tem fingido que se importa, mas não se importa? Tem fingido que não importa, bem, e você sabe o que acontece... Sabe aqueles dias em que tudo que você queria era encostar a cabeça no ombro de quem você mais confia e... chorar? Sabe aquele dia que você só quer olhar pra aquela pessoa que tem te enervado e gritar até ficar sem voz? Até sair de você tudo o que você precisa tirar pra sentir a vida voltar pra dentro de si... Sem a raiva? Sabe quando tudo o que você consegue sentir é raiva? Raiva de si, raiva do outro, raiva do mundo, raiva de tudo que era suposto pra acontecer e não acontece(u)... Raiva só porque você não consegue sentir mais nada? Só porque dói, só porque não importa, fundamentalmente, só porque você é frágil ou forte demais, só porque você é, é, acima de tudo, e porque a sua verdade dói em você. Só porque você é... de verdade, e sente, de verdade, e respeita, e ama, e tenta, e quer, e sonha e... tudo de verdade. Porque dói ser de verdade. Dá raiva ser de verdade por que dói? Ou dói ser de verdade porque dá raiva? Condição sine qua non...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ripenserai agli angeli...

Bom, eu estive pensando durante essas ultimas duas semanas em chutar a cabeça de alguém contra a parede até sangrar pra que, quem sabe, ela sentisse um pouco do que eu estou sentindo. Mais que isso, eu estive me massacrando pensando no porquê de eu ainda respeitá-la e ter carinho por ela, de me importar com que ela faz e se está feliz fazendo. É difícil, não é? É difícil perceber que você tem tanto respeito pelo sentimento de uma outra pessoa, e mais que isso, que esse respeito não é mútuo.
Acho que todo mundo já teve essa raiva de sentir, porque a outra pessoa não pode, não merece, não quer (negue aqui o verbo que quiser) esse sentimento. Mas eu parei pra pensar, durante esse meu tempo de revolta, no porquê. Por que eu tenho que deixar de ter carinho? de respeitar? de respeitar o sentimento do outro? Será que me faria sentir menos? Doeria menos? Será? E cheguei a conclusão de que assim como eu não posso cobrar amor, eu não posso cobrar respeito pelo que eu sinto. E assim como eu não preciso deixar de amar, porque não sou correspondida, eu não preciso deixar de sentir esse respeito, porque não fui respeitada. Droga! É fácil entender isso, mas é tão difícil aceitar, é tão difícil deixar de sentir essa raiva de mim mesma... Você já tentou?
Eu estou tentando, mas eu ainda quero que doa no outro... Sentimento mesquinho... Mas eu não sei quanto dele é verdade e quanto dele só está pedindo desesperadamente pra tudo seja um mal entendido e que tudo volte a ser como estava suposto que seria. As vezes dói menos se iludir, faz você acreditar mais no mundo e nas pessoas.

sábado, 20 de novembro de 2010

Uma menina (abril/2009)

Havia em uma certa época uma garotinha de longos cabelos negros, que lhe davam uma aparência selvagem, de lindos olhos negros que lhe davam uma aparência secular, porque embora a menina tivesse pouca idade, detinha uma grandeza latente.
Sua casa era uma casa, seus pais eram pais, sua vida era uma vida, mas ela, ela não era só uma menina. Seu sonho não era só um sonho, seu amor não era só amor, sua palavra não era só palavra. Tudo em si resplandecia, porque ela era uma menina, mas não só uma menina.
o seu pai, que era um pai, dizia-lhe:
- Cuidado!Meninas devem ser meninas, assim como árvores devem ser árvores, e noites, noites e dias, dias.
-Árvores, dias e noites não são só árvores dias e noites, porque árvores são um conjunto de folhas, raízes, água e pássaros. Noites são estrelas, lua, escuridão e silêncio, e dia é claridade, Sol, calor e céu azul. Então, porque uma menina tem que ser só uma menina?
Mas a menina nunca havia saído do seu vilarejo, em que árvores, dias, noites e meninas formavam um sistema, até que um dia, em meio a esses conselhos, ela decidiu ir até a cidade mais próxima e descobrir porque meninas deviam ser apenas meninas.
Ela caminhou durante algumas horas, chegou à uma grande cidade e e começou a observar tudo ao seu redor à procura das árvores, do dia e da noite.
- mas onde estão as árvores?
Olhou mais atentamente e viu que estava sobre elas. olhou para seus pés e ao redor de si e viu o assoalho, as cadeiras e vários outros objetos. Então decidiu observar o dia.
- mas por que o dia parece mais escuro? Por que o céu é cinza? Por que o calor é tão estranho?
Já triste, a menina esperou a noite chegar, faltava vê-la.
- Mas por que está tão barulhento? Por que está claro? Onde estão as outras estrelas?
A menina chorou pelas árvores, pelo dia e pela noite e chorando adormeceu. No outro dia voltou para casa. Seu pai, preocupado, perguntou-lhe o que acontecera e ela lhe disse:
- Quero ser só uma menina porque os homens são assim. Só uma menina para que não me arranquem as raízes, não podem os meus galhos, não esmaguem os meus frutos, mão derrubem os meus ninhos e não me matem como fizeram com as árvores.
apenas uma menina para que não tornem os meus dias mais escuros, o meu céu mais cinza e pesado, o meu ar mais denso e minha pele desconfortável, como tornaram o dia.
Apenas uma menina para que não me roubem o direito a voz e ao silêncio, o meu direito à escuridão e à sombra e o meu Norte, como roubaram da noite.
Apenas uma menina para que a vida não me tome de mim.
E a menina, pela primeira vez, quis ser apenas uma menina, mas não pôde.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Esperança = merda.

Eu acho expectativa uma coisa linda, deliciosa. Mas eu odeio a esperança, porque, em geral, todas as vezes que eu tive esperança eu me fudi. E eis que a história se repete. Muito bom. Noah me avisou, me disse tanto, me pediu tanto pra eu parar, mas as vezes eu quero sentir, de verdade... Ela já não liga pra essas coisas "pequenas", como ela diz. Não posso dizer que estou emputecida com essa situação, porque eu sabia o que me esperava, não é novidade. Nem que estou emputecida comigo, porque eu também sabia como me sentiria... Mas eu estou emputecida. Na verdade, eu estou chateada, um pouquinho triste... Porque a esperança é assim: uma visita viva ao que você gostaria que fosse realidade, mas nunca vai ser. E dói, você não acha? Dói toda vez que você "perde" algo que poderia ser muito bom, por incompetência, por burrice, por fraqueza. Dói de qualquer modo, mas por fraqueza, por babaquice, por medo, por preguiça ou por não fazer diferença para o outro dói muito mais. Não entenda perder literalmente, entenda perder no sentido de "passar o tempo", de "não realizar", de "desperdiçar", literalmente, essa é a palavra... Desperdiçar. Odeio coisas desperdiçadas, elas tolem toda a vida que poderia existir... Mas não dá pra culpar ninguém, cada um sabe o número de seu sapato. Bobagens, só estou cansada... Literalmente, dessa vez, estou estudando há umas 6 ou 7 horas, mas sim, também estou cansada de toda essa droga. Necessidade babaca de ter que ouvir, ver o fim das coisas; necessidade babaca de ser de verdade; necessidade babaca de dar o melhor de si. Certeza babaca de que eu vou continuar a fazer isso. "tenho 13 anos novamente. Eu terei 13 anos pra sempre?"

sábado, 13 de novembro de 2010

"I'll be worthy, right?"

Já reparou como tem época, tem ano (escolha um período de tempo) em que nada dá certo em nenhum âmbito? E não importa o quanto você faça as coisas certo, o quanto você queira, o quanto seja positivo... não importa o quão bom e quão tudo você possa fazer nada funciona: você se ocupa de algo que você não gosta; quer alguém que não gosta de você; alguém vem e fode com a unica coisa que te daria ânimo; a saúde não vai lá essas coisas e tudo anda prostrado e o ano ainda não acabou, por incrível que pareça!
Ai você fica meio de saco cheio de só sobreviver e quer só um sopro, só um sopro de vida... que não parece estar a caminho. E sabe o que eu vou fazer a respeito disso? Vou tomar banho e sair, que é a melhor coisa que eu faço e quando ao sopro de vida...Ahh, que seja sopro, que seja vida, que seja!

sábado, 16 de outubro de 2010

"In mir ist auch das Böse gut!"

(em mim, até a maldade é boa!)

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Talvez eu possa entender, eu posso... não queria, mas posso. Meu cabelo tá bonito, "como bem e não durmo mal" e eu não vou morrer, de novo, por causa disso. "Tell me I'm not spending to much time on happy endings" blá blá blá.
Amanhã vou pra São Paulo me deprimir um pouco com a minha pequenês e ver parte desse mundo tão grande... E eu, aqui em Araraquara, tão presa a essas necessidade tão banais, tão pequenas, tão babacas... Presa a essas coisas que eu não sei lidar, dentro de mim, e que me deixam presas a essas outras coisas que me prendem fora. Sr. Independente emocionalmente é o cacete! Hoje estou afim, aliás, estamos afim de sinceridade... Não somos emocionalmente independentes... Somo um poço de carência que necessita 101% de atenção... E que se chateia quando não tem. Menina mimada, alienada e babaca... é isso. Cresçamos! Está na hora.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Fica mais um pouquinho, pará pá pá!"

Eu sempre penso sobre parar de sentir ou sentir demais, embora eu opte geralmente pela primeira opção, eu detesto ter que fazê-lo. É um medo, é uma sobra de medo dessa coisa chamada "expectativa", que eu adoro, diga-se de passagem, dessa "euforia", que eu também adoro, mas que acaba doendo, inevitavelmente. Embora eu ache que isso faz parte e que é bom, só acho bom, de verdade, depois que passa.
Sei lá, não tenho nenhum motivo efetivo pra sentir dor, ou qualquer cosia do tipo, mas eu não estou confortável. Noah tem pedido pra voltar, mas eu não deixo, quero sentir mais um pouco, antes que ela acabe com tudo e não tenha mais volta.
É paradoxal, eu sei, é ruim, e também é bom. Quero parar, mas também não quero. Mas, no final, o que me incomoda sempre, e incrivelmente, é que SEMPRE o único problema é: eu não tenho ideia do porque as coisas estão assim, ou como elas estão, e como estarão ou porque. Eu odeio o talvez. Acho que é a unica coisa que eu realmente odeio, não sei conviver e me mata! E eu só queria entender, só entender o que se passa aqui, e o que se passa lá e ai, quem sabe, eu possa realmente optar por chamar Noah, ou não... Mas, ah, Noah, como eu queria que você ficasse ai, adormecida, feliz.

sábado, 4 de setembro de 2010

" - Ual, que graça!" - pensamento que dá versinho bobo!

Quero a graça,
Quero a ânsia,
Quero a farsa,
E a importância.
Quero a fome
E a sede de homem,
Esse tudo que não tem nome
E que meu corpo clama
E que teu corpo traz
Pra me negar a paz
E me dizer que é chama...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lado a lado, não tão na boa. (I)

Toca o celular, num Quiosque barulhento.
- Alô.
- Hallo, Laura?
- Hallo! Peter? wie geht's?
- Mir geht es gut...
- Peter, ich kann dich nicht hören!
- La... - e foi a ultima coisa que ela conseguiu ouvir.
"Ele deve ligar mais tarde"
- Um coquetel de frutas, por favor. - Apoiada no balcão do lugar, esperando pela bebida, com uma tranquilidade quase celestial.
- Oi.
- Olá. - disse olhando ao estranho e voltando a sua antiga posição.
- Tudo bem?
- Muito bem, obrigada.
- Você é de São Paulo, certo?
- Sim. - com um sorriso amigável.
- Você é Laura, não é?
- Sim! - de um espanto verdadeiro - Eu te conheço?
- Não! Meu amigo te conhece. Estamos naquela mesa.
- Ah, ele é seu amigo...
- Sim, venha, junte-se a nós. Aposto que ele vai gostar de te ver.
- Obrigada, já tenho uma mesa, para a qual, por sinal, já estou voltando. - seca, como parecia impossível ser.
- Venha, então, cumprimentá-lo, sente um pouco com a gente.
- Desculpe, mas da ultima vez ficou bem claro a distância que ele queria de mim, e acredite, não é a de uma mesa.
- Imagina! Aposto que ele iria gostar se você...
- Se depender da minha iniciativa, volto pra São Paulo sem saber, ao menos, se ele ainda vive.
- Não sabia que você o odiava.
- Não o odeio, eu só não mereço. E... Com licença, minha bebida está pronta. - estava atônita, estava angustiada. Sabia que poderia encontrá-lo, afinal, voltara para aquela cidade, a dele... "Já se foram 3... 4 anos, ele nem deve morar mais lá." Mas ela sabia, lá no fundo, que aquela possibilidade existia; sabia que seria difícil encontrá-lo, mas que poderia; sabia de tudo isso, mas ela adorava aquele mar, aquela praia, aquele quiosque, aquele coquetel de frutas... e já fazia 3 ou 4 anos que não sentia mais aquela brisa, aquela areia quentinha, aquele sabor de praia do coquetel... O sabor dele. Mas não esperava vê-lo, tendo em vista a quantidade de turistas que viajavam pra lá a cada feriado, e muito menos que o avistaria logo no primeiro dia lá.
Sentou-se na mesa com um velha amiga de colégio, que a notou diferente.
- Que foi?
- Amigo dele.
- Dele quem?
- Do Marcel.
- Ah, sério? E queria o que?
- Me chamou pra sentar com eles.
- Mas é um moleque, mesmo, depois de todo esse tempo...
- Eu não acho mesmo que ele tenha pedido por isso, mas enfim.
- E como você tá?
- Sei lá. - E sentiu uma mão no ombro.
- Oi.
Ela olhou pra cima em silêncio, olhando bem nos olhos dele por alguns segundos: incrédula, emocionada, com raiva, com desprezo, com mágoa.
- Oi.
- A gente pode conversar?
Pensou várias vezes antes de responder, pensou várias vezes em poucos segundos e, por mais que quisesse ignorá-lo, não podia. Chamava de educação, umas pessoas chamariam de fraqueza, outras de falta de amor... Eu chamaria de acerto de contas.
- Claro. Ana, tudo bem?
- Claro, quando voltar me liga, caso eu não esteja mais aqui.
- Já sabe, caso eu não volte...
- Já sei, fica tranquila.
- Ok. Vamos.
Saíram. Ela na frente, e ele ao lado, um passo atrás. Sua feição preocupada denotava o medo que, aparentemente deveria estar sentido do que ela poderia falar. A conhecia e sabia do talento com as palavras duras. No entanto, o silencio que vinha dela era incomodo, constrangedor. Andaram por cerca de quinze minutos pela areia; o fim da tarde se anunciava com o alaranjado da luz do Sol, pousando sobre as águas. Chegaram num ponto mais vazio da praia, Laura sentou, bem próxima ao mar, e ficou observando o gigante azul brilhar, gritar, a beijar a areia.
- Você não vai falar?
- Estava esperando seu aval.
- concedido.
Ele riu, e se lembrou do bom humor que ela tinha, embora ela não estivesse brincando.
- E como você está?
- Andando, comendo, falando, trabalhando, estudando, viajando, lendo. O de sempre.
- Você vai responder assim?
- Qual o problema com a resposta?
- Esqueça. Por onde esteve?
- Passei os últimos dois anos na Alemanha.
- Fazendo?
- Fui estudar.
- E se acostumou com a frieza alemã? - rindo, como quem fala com um amigo que não vê há algum tempo.
- Acostumei com ela antes de partir. Não foi novidade nenhuma.
- Hostil.
- O que você quer?
- Falar com você, sei lá, faz anos que eu não te vejo, que eu não tenho noticias... E de repente você aparece, eu quis conversar.
- Pra que?
- Pensei que depois de tanto tempo você tivesse abandonado essa história.
- Hum. - ela sempre começava frases desapontadas com "hum" de riso - Fiz o que você pediu. Deixei de lado, e segui a minha vida.
- Não parece. Olha como você...
- Como eu falo com você? Não sabia que havia uma cláusula "te abandono, te ignoro, te mando embora da minha vida, me esqueça e PS: quando voltar, finja que tudo foi bem"
- Você sabe que não dava mais.
- Você poderia ter me avisado, antes de me chutar pra escanteio e em deixar saber sozinha. "Alô, Marcel, que há? Estou com saudades. Estou pensando em voltar no final de semana" - "Me esquece, acho que é melhor você seguir a sua vida sem mim, estou seguindo sem você. Não volte. Fique e permaneça bem." Fiquei e permaneci. E agora, o que você quer de mim? Que eu diga "Oi, ex-, tudo bem? como estou feliz em te ver? Depois que você me deixou por telefone eu voltei pra te perdoar e fingir que nada aconteceu!"
- E por que você voltou? Não havia mais cidades litorâneas no Brasil pras suas "férias"? Lala...
- Prefiro que me chamem de Laura há algum tempo.
- Laura, eu só quero estabelecer a paz.
- E há guerra?
- Eu achei que... Talvez você pudesse ter me perdoado, eu era mais jovem. Eu me arrependi de ter feito assim. Às vezes eu sinto certa culpa...
- Certa culpa?
- Você nunca vai me perdoar, não é?
- Nunca.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Frente a frente, na boa.

-Vamos começar do começo? – disse ela, como quem exige uma posição.
-Vamos.
- Então vamos. Comece.
- Por que eu?
- Por que não você?
- Ah...
- Qual o seu problema?
- Eu não tenho nenhum problema.
- Calada! Qual é o seu problema?
- Já disse, não tenho nenhum problema. Não sei porquê...
- Eu sei qual é, mas eu quero que você diga.
- Não viaja.
- Gostou daquele corpo?
- Aquele corpo – com a voz risonha – gostei.
- Por que???
- Por que ele é legal, eu acho.
- Afe, como você é broxante. Legal?
- Que que tem?
- Ah, sei lá. Gato, pegável, usável... Filho da puta, sexy... LEGAL?
- Ah, ele é super bonzinho, ah, inteligente, mó carinhoso.
- Afe, eu também seria... Se quisesse o seu corpo, claro.
- E o que VOCÊ acha?
- Ah, dá pra perder uns dois minutos, no máximo.
- Dois minutos?
- LEGAL?
- Fria!
- Trouxa!
- Trouxa? – Revoltada.
- Fria? – Sarcástica.
- Você entendeu!
- Você também! ... Babaca.
- Qual é o SEU problema?
- VOCÊ! Uai, quem ou o que mais seria? - rindo-se – Você é tão frágil que me irrita!
- Frágil?
- Ah, vai me dizer que é muito forte, senhorita “tenho medo de mim, quem sou eu?” ?
- Para!
- “To fugindo, para!”
- Para, Noah!
- Cresça, Steh!

sábado, 31 de julho de 2010

O que entrar numa comunidade com um monte de besteira faz com uma pessoa

Um tópico chamado "Quero aprender a língua de Portugal" da comunidade "Portugal" do orkut me deixou um pouco aborrecida, e essa é minha resposta a ele.

“O que o ensino fundamental tem feito aos brazucas? ¬¬”


”E veja, o brasileiro que não entender um português falando é porque fala muito mal o próprio idioma, a mesma coisa o português que não entender o brasileiro...

Sem querer ser chato mas já sendo, rsrsr, quem tem sotaque não é o português somos nós brasileiros (...) “

“E dá p/a portugueses e brasileiros se entenderem perfeitamente, o que acontece é que o nosso português tem muita influência indígena e africana.”


Bom, eu li, creio, que o tópico todo, e essas foram as coisas que mais me chamaram a atenção...

Hã, fala-se tanto em “dono da língua” no Brasil, que chega a ser ridículo. Brasileiro tem mania de se diminuir a toda e qualquer cultura, principalmente as que nos deram origem.
Quando se fala em sotaque, em fonética e tudo mais se esquece que temos milhares de quilômetros de distância, e se isso fez diferença na evolução de espécies, por que não faria na língua?

Você quer aprender a falar a “língua de portugal” ou escrever de maneira culta, segunda a norma culta? Há diferença, principalmente se você nasceu num país em que a língua portuguesa é instituída como oficial, e se você se comunica em português... Acredito que inglês, japonês ou espanhol, nenhuma delas, seja a sua língua mãe. Sendo assim, no máximo você pode querer aprender a como usar a língua, e isso é mais difícil, mas é como o dito, estudando.

O que o ensino fundamental tem feito aos brazucas? ¬¬” ?

Bom, eu acredito que nada, principalmente no ensino de lingua portuguesa, por um motivo simples: somos um povo ainda colonizado, e que quer se manter assim. Oprimido de muitas formas, por que não linguísticamente, não é? Quando se fala de qualquer coisa do Brasil (ou de qualquer país colonizado, mas falo do meu, porque é ele que conheço) deve se analisar politicamente, e historicamente.
Há 250 anos, um pouco mais, que fomos oprimidos linguisticamente, no Período Pombalino, em que o português se tornou a nossa língua oficial, e que fez com que essa “unificação” massacrasse a nossa identidade linguística indígena e, por que não, africana.
Quando se fala em influência africana, indígena, “idioma puro”, como se o Português de Portugal fosse um português "ariano", não é nada mais que falar besteira. Temos influências indígenas, sim, o que não se resume a tupi-guarani. Hoje, o Brasil tem mais de 180 idiomas falados no território nacional, que já foram mais de 5000, influenciando a nossa língua mãe. Temos as línguas africanas, que deus sabe, de quantas etnias; temos a língua italiana, que influenciou na nossa fonética e na nossa gramática interna, em São Paulo (vide os “paulistanos da gema” com o “nois foi”), o alemão, o japonês, o árabe. Fomos colonizados linguisticamente também ,e não só pela “língua de Portugal”.
E esse massacre lingüístico continua, quando somos obrigados a aprender na escola uma língua que já não é mais a mesma, nem mais a nossa, afinal, as discussões lingüísticas sobre se pertencermos ou não ao mesmo idioma são complicadas... Falamos, nós brasileiros, português ou Brasileiro? Nossas diferenças lexicais e de gramática são gritantes e mesmo assim somos espremidos, massacrados, humilhados a aprender algo que não usamos, que não faz parte da nossa verdade. Somos obrigados, no famigerado ensino fundamental, a saber conjugar um “Tu” e um “Vós” que não existe mais em grande parte do país, e quando é usado não é mais da forma normativa (no geral ,ao que percebo, e no meu meio, sudeste, nunca!). Somos sufocados entre próclises e mesóclises que nós ainda somos obrigados a saber usar, quando nem esses nomes temos ciência do que significam. Somos bombardeados com afirmações a respeito da nossa língua como “burro”, “feio”, “mal feito”, “mal falado”, “ignorante” da nossa própria gente, na nossa própria terra. Afirmações como “o brasileiro não sabe falar português” sendo que NASCEMOS falando português, e até que se aprenda outra coisa, é nessa língua que falamos, amamos, vivemos, choramos. Mania de achar que a lingua é gramática, quando a lingua é viva, e se transforma... senão ainda falaríamos latim! Essa ignorância brasileira sobre o seu próprio ser me enerva.
E ai chegamos ao ponto escolar... a maioria do povo só começou a ter acesso a educação a partir das décadas de 60/70... Imagine o que mais de 200 anos de analfabetismo nacional podem fazer com o idioma. Então, não venha falar, sendo você brasileiro, em aprender a FALAR português, a menos que você tenha nascido em colônia alemã, italiana... ou que tenha nascido em berço Juruna, ou qualquer aldeia indígena... Porque é vergonhoso. Aprenda a usar, a comunicar-se e a amar o seu e com o seu idioma, como ele é, e a sua identidade nacional e lingüística. Seja mais um a abandonar esse pensamento colonial de “português certo”.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Zurück zu mir!

http://www.youtube.com/watch?v=bjNLCbIMzZs

Sempre gostei de "You sent me flying", sempre senti uma identificação profunda, muito embora não fosse lá a correspondência mais exata ao meu momento, mas hoje... HOJE, é ela a coisa mais exata do mundo!
Estava com saudades daqui, do meu espaço, do meu universo, mas as coisas tem acontecer do modo como devem acontecer, mesmo que não sejam do modo mais simples.
Depois do post anterior fiquei emputecida, emputecida por deixar as pessoas gastarem tanto o nosso tempo com nada relevante, e pior, por deixar que ela gastasse o nosso tempo com isso, por deixar essa minha parte antagonista de mim se importar e realmente levar em consideração toda essa falácia que ela inventou... Justo eu, que prefiro gastar o meu tempo com o ócio despropositado, a me desgastar por perdê-lo com o que não leva a lugar nenhum, buuuuurrrra, babaaaaaca!
Mais uma vez devo assumir o posto, que acredito ser meu por direito, pra arrumar a casa, faxinar, abstrair e seguir em frente, porque só eu posso fazê-lo. Até que essa sensação não é ruim, é bom tomar o controle pra si, as rédeas, dirigir-se e ver que as coisas só dependem de você. Sem esperança. Sem expectativa ao alheio. Porque isso é uma bobagem, tudo é uma bobagem, tudo é irrelevante.
Eu, eu, não me importo e não acreditava, na verdade, e, logo, não estava lá tão afim de concretizações... Exceto por ter o meu ego massageado, mas isso é um fato. Mas o fato, em si, é que eu posso ignorar completamente essa situação, enquanto ela não pode. Posso arrancar sangue se isso me agradar, enquanto ela só pode dar o seu próprio, então vamos ficar assim por enquanto. Hora da diversão! ZURÜCK ZU MIR!

sábado, 29 de maio de 2010

Damit du keine Ängste mehr kennst...

Noah me disse que eu sou fraca demais pra expor o que eu sinto de maneira coerente... Disse-me que eu só sei agredir as pessoas, nos seus pontos de conflito, porque eu espero que o conflito delas resolva os meus próprios. Noah sempre pontual no que pensa, sempre tão exata e cruel, que me deixa atordoada de modo bem peculiar. Sempre tão objetiva quanto às pessoas, visão tão clara, tão límpida... Às vezes ela acha que pode ler todo mundo, mas em geral, tem certeza. Noah me encanta porque não teme, porque é comedida, ponderada, muito embora agressiva com o que lhe faz mal.
Noah nasceu para o conflito, para o embate. Noah nasceu em esparta!
Ela também me disse que eu teria que me virar pra atualizar o Blog, que estava cheia de resolver tudo por mim, que queria um pouco do meu sangue também... do meu sangue... Noah quer minha alma para si, ainda não está satisfeita... Noah quer tudo, Noah me dá tudo o que quer por minha alma, e eu reluto de tanto medo de ser engolida por ela e não saber mais ser incoerente, e não saber mais ser fraca, e não saber mais ser hesitante, de não saber mais agredir... De não saber mais o sentido dessa auto-preservação. Noah não aprendeu esse tipo de auto-preservação ainda, e também não quer... Talvez ela esteja certa.
Ela me atentou para que minha auto-preservação não me tem mantido consciente, tem me mantido iludida, esperançosa. Noah não gosta da esperança... acha que esperança é um modo bobo de se perder tempo com o que não depende de você. Noah me disse tantas coisas hoje, e eu só soube pedir colo à ela... Ela é boa, me repreende como se repreende a um filho, me conforta, como se conforta a uma filha, e sente compaixão como se sente de si mesmo.

Dualidade?

http://www.youtube.com/watch?v=9F4bVqdP-6Q&feature=player_embedded#!

Uma melancolia que me envolve como poucas coisas conseguem nesse momento. Talvez um pouquinho Bertha, de Bliss, um pouquinho de ansiedade, de excesso de felicidade, um tal de querer ser, de querer fazer... Talvez um pouco Noah Wahr... Um tal de resolver e resolver-se, querer deixar, e deixar-se... Talvez um pouco Estéffanie, de abstrair e ignorar, abstrair-se e ignorar-se, talvez um pouco de nada. Talvez um pouco de cansaço físico, mental, espiritual, sentimental. Talvez a dualidade batendo nas portas da consciência de Noah, mais uma vez. Noah sempre abre a porta, ameniza, conversa, pondera. Invejo Noah às vezes, Noah tem boa organização interna... Noah consegue decidir-se e cumprir-se, Noah consegue aceitar o duplo dentro de si sem conflito... Noah é coerente. Cadê você, Noah?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Se...

Como é que se pode viver no "se"? No "quase"? No "talvez"?
Como é que se pode viver no "e depois?"? No "e amanhã?"?
Como é que se pode viver com medo do que se é? do que se quer? do que se sente?
Como é que se pode viver sem saber o que se sente? sem saber o que isso significa?
Como é que se pode viver sem coragem de encarar a verdade? sem coragem de tentar a verdade?
Como é que se sabe a hora certa?
Como é que se escolhe o momento certo?
Como é que se escolhe as palavras certas?
Quais seriam as palavras certas?
Um dia após o outro é o suficiente, pra que complicar tanto?
Medo de ter medo de ter medo?
Por que é tão difícil falar o que se quer? O que se sente?
Mas por que ainda é mais difícil demonstrar isso? Enxergar isso no outro? Provar?
Quantas chances é necessário dar, a si e ao outro, pra que a vida aconteça, como tem que acontecer?

domingo, 9 de maio de 2010

Medo, saudade, Amor. Medo de sentir saudade do Amor?

Às vezes eu me sinto impotente diante das coisa, diante da minha vida. É tão fácil ser fraca ,e tão difícil ser forte.Sou forte demais pra aceitar fracassos, fraca demais pra não cometer erros, e orgulhosa demais pra me deixar sofrer pro qualquer coisa.
Às vezes eu sinto medo de nem sei o que, e é difícil aceitar que esse medo de não sei o que é ,na verdade, medo da vida; medo de falhar; medo de não saber como sair do casulo sozinha... Ou melhor, como fazer o casulo ,em primeiro lugar.
Tive tanto medo de não saber como terminar o colégio; tenho tanto medo da minha sede por mais me empurrar pra longe da faculdade, de me deixar no meio do caminho; tenho tanto medo de não saber encarar os vinte, imagine os quarenta! tanto medo de estar indo na direção errada... e mais ainda de estar indo na direção certa, porque é um sinal de que as cosias serão ainda mais difíceis. E eu tenho tanto medo do que é tão difícil... Eu sempre quis o mais difícil, mas sempre tive medo dele.Medo faz parte do amadurecimento, né? Medo faz parte da infância, faz parte da adolescência, faz parte de tudo no final das contas.
Sinto saudade também, de tanta coisa que eu ainda não vivi, ou será que vivi e gostava demais? Ainda quero fazer terapia de vidas passadas... Deve ser massa. Assustador, mas massa.
Amor também é tenso, você não acha? eu amei uma vez, uma só, mas amei. E é tão simples amar: você ama e quer o bem do outro, independentemente do que possa acontecer com você, e é tão simples amar desse modo, sem dor, sem sentimento de culpa... só amor. Não é o amor que é difícil, são as pessoas. Porque amar, na minha concepção, é esquecer o seu orgulho, o seu desejo, não porque é preciso, mas porque simplesmente lhe é indiferente. Eu amei, e não fui amada em troca, e não sofri por amar, sofri por não compreender. Quando aceitei um amor altruísta, que não necessitava de concretização pra ser real, compreendi.
Não estou falando de deixar-se pelo outro,não é amar os erros, os defeitos, as virtudes, a capacidade, estou falando de amar porque o outro existe, e não exigir, dentro de si, que ele sinta o mesmo, e não sentir orgulho, ou raiva, ou tristeza por isso, porque a felicidade desse alguém lhe trás felicidade. Quando descobri que a felicidade do outro me deixava feliz, por mais que eu não participasse dela, descobri o que era pureza. Sem demagogia, só senti isso uma vez, e me faz tanta falta! Como faz! É o maior sentimento, o mais espaçoso, o mais edificante que eu já senti, maior que compaixão, e olha que esta é tão imensa também!
Sinto falta desse amor porque ele me provava Deus todos os dias.Amava não pelo que era, mas porque existia.
Pena que é tão difícil amar desse modo, pena que é tão difícil amar!

segunda-feira, 29 de março de 2010

"Eu já bem sabia que você não ficaria um minuto mais"

Eu bem já sabia...


SEJA FEITO TEU O MEU ESPELHO
E AFASTA-TE DA DOR E DAS INTEMPÉRIES DA ESTRADA
CURVA-TE A TUA IDEOLOGIA
E ABSORVA TU AS TUAS CULPAS
TENDES A ESCURECER NA JORNADA
MAS CONTENHA TEU QUERER E TUA DOR
FUJA, GRITE E CANTE.
NÃO TENS DE FRAQUEJAR TODA VIDA.

terça-feira, 2 de março de 2010

"So, this is my life and I want you to know that I am both happy and sad and I'm trying to figure it out how that could be..."

Hoje, talvez, eu tenha descoberto um dos grandes motivos de eu estar tão descontente: eu simplesmente não me encaixo. E não é uma questão de ideais, ou qualquer coisa do tipo... eu simplesmente não me encaixo na minha vida.Eu acho que, talvez, não seja Letras que me encomoda, que não me realiza, que não me toca, que me enerva... Talvez seja meu descompaço em relaçãpo a minha própria vida. Eu já havia reparado o quanto eu sou incompatível com a idéia de grupo, eu nunca tive um. Eu participei de grupos, mas nucna fiz parte deles. Acho que eu nunca consegui. Eu sempre tive melhores companhias, mas não grupos. Eu tive a Ju, no colegial, e qu e,ainda, é minha amiga... O que, de fato, me deixa surpresa. Na faculdade, eu pensei que teria um grupo, e ele durou uns três meses? É. Depois surgiu o Caio, e a Rê... E de novo, em geral, estamos juntos, um de cada vez, não um grupo. Agora voltamos as aulas, e só me encaixo com eles, e existem 5 mil pessoas naquela faculdade! E eu falo com muita gente, mas não funciona...Tudo bem que a minha experiência universiatária seja diferente da deles, e confesso que essa autonomia que a maioria tem às vezes me inveja, mas não acretido que se eu estivesse no lugar deles seria assim, ou será que é exatamente esse o problema? Eu deveria estar?
Uns meses atrás uns amigos me disseram que eu era uma  "incógnita" ... Um deles que conhece desde os 7 anos, o outro há uns 4... Tudo bem que, se descobrir, se descobrir, mesmo, enquanto amigos,a gente vem se descobrindo agora, mas, era necessário que houvesse pelo menos uma idéia da "minha", não é? Acho que eu, e o mundo, não estamos preparados para a velocidade com a qual eu mudo, nem para a minha possível aproximação distante. Talvez seja isso que eu faça com a maioria das pessoas, me aproximo distante. Não me acho tão impenetrável assim, mas ao que parece, sou, mesmo sendo a pessoa mais acessível que eu conheço.
Hoje, eu estava pensando, durante a aula, enquanto estavam todos com seus grupos, e o meu pseudo grupo havia faltado, o quanto eu mudei dos meus dois primeiros dias na faculdade do ano passado para esse.. .e eu pensei "Maaaano, como eu era idiota". Acho que ainda sou, mas enfim, imagina ano passado! Imagina 3 anos atrás!
Hoje, o que eu queria era uma passagem só de ida pra qualquer lugar... Será que eu sentiria falta de alguma coisa? Acho que eu não tenho muito do que sentir falta. Será que seria melhor? Não sei. A autonomia é fascinante!Pra arrematar a minha falta de coesão, o ponto é: eu me sinto estranha dentro da minha própria vida... Não só da minha própria pele... Estranho, né? Pois é. E você chega aqui e me pergunta "e o que eu tenho a ver com isso?", e eu respondo "desculpa, Noah Wahr faltou, hoje sou só eu mesmo". Será?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

God put a Smile Upon your Face

Ando sofrendo de uma falta de criatividade assustadora, bem se vê, não tenho postado. É que eu sempre quero somar, e as vezes não é o caminho... Mas eu sou assim... Eu sempre paro quando não esta no meu jeito... Fato.  Além disso, ando num marasmo de dar dó, então não há nada a ser dito e eu só filosofo bem diante de um problema, meu, no caso. A minha beleza está em me desvendar no meio deles, a minha estética está em fazer da minha fragilidade, fortaleza. Não que eu consiga, mas deixa tudo mais belo.
Ontem conversando com uma amiga fomos forçadas a cuspir cada parte de nós que não estava coerente com o que sentíamos, fomos forçadas a cuspir a nossa insatisfação com a nossa vida relativamente fácil... Fomos forçadas a descobrir um sonho verdadeiro entre os planos... e sabe qual a nossa surpresa? Nossos sonhos e nossos planos não eram a mesma coisa... Porque de fato, mesmo, não haviam sonhos, só planos... 4 horas pra descobrir algo que definitivamente de deixaria feliz e realizado? horas de conversa, de choro, de desabafo, de agressão ao mais profundo de si, pra se auto-provar que não está só sobrevivendo... E pra descobrir que você só está sobrevivendo... Mas ainda há luz. 
Se não desistirmos no meio do caminho, ainda podemos nos salvar.