sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Every year when this days rolls around... II

Bom, contando que o ano passado eu disse tudo que deveria ser dito e não cumpri com nada, não vou fazer considerações sobre 2010, exceto : Ano de merda.
Hoje é dia de deixar o seu traseiro no passado, como diz o Pumba, e eu estou deixando, gradativamente.
Para 2011 " APRENDE. APRENDE. APRENDE QUE DÓI MENOS!"
Feliz Ano Novo pros improváveis leitores e, para mim, que eu exagere menos nas coisas, que já contribui pra minha felicidade!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Take my breathe away!

Você já parou pra pensar em quanta coisa a gente tem feito que não gostaria de fazer? Tem dito que não, mas gostaria de ouvir? Tem fingido que se importa, mas não se importa? Tem fingido que não importa, bem, e você sabe o que acontece... Sabe aqueles dias em que tudo que você queria era encostar a cabeça no ombro de quem você mais confia e... chorar? Sabe aquele dia que você só quer olhar pra aquela pessoa que tem te enervado e gritar até ficar sem voz? Até sair de você tudo o que você precisa tirar pra sentir a vida voltar pra dentro de si... Sem a raiva? Sabe quando tudo o que você consegue sentir é raiva? Raiva de si, raiva do outro, raiva do mundo, raiva de tudo que era suposto pra acontecer e não acontece(u)... Raiva só porque você não consegue sentir mais nada? Só porque dói, só porque não importa, fundamentalmente, só porque você é frágil ou forte demais, só porque você é, é, acima de tudo, e porque a sua verdade dói em você. Só porque você é... de verdade, e sente, de verdade, e respeita, e ama, e tenta, e quer, e sonha e... tudo de verdade. Porque dói ser de verdade. Dá raiva ser de verdade por que dói? Ou dói ser de verdade porque dá raiva? Condição sine qua non...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ripenserai agli angeli...

Bom, eu estive pensando durante essas ultimas duas semanas em chutar a cabeça de alguém contra a parede até sangrar pra que, quem sabe, ela sentisse um pouco do que eu estou sentindo. Mais que isso, eu estive me massacrando pensando no porquê de eu ainda respeitá-la e ter carinho por ela, de me importar com que ela faz e se está feliz fazendo. É difícil, não é? É difícil perceber que você tem tanto respeito pelo sentimento de uma outra pessoa, e mais que isso, que esse respeito não é mútuo.
Acho que todo mundo já teve essa raiva de sentir, porque a outra pessoa não pode, não merece, não quer (negue aqui o verbo que quiser) esse sentimento. Mas eu parei pra pensar, durante esse meu tempo de revolta, no porquê. Por que eu tenho que deixar de ter carinho? de respeitar? de respeitar o sentimento do outro? Será que me faria sentir menos? Doeria menos? Será? E cheguei a conclusão de que assim como eu não posso cobrar amor, eu não posso cobrar respeito pelo que eu sinto. E assim como eu não preciso deixar de amar, porque não sou correspondida, eu não preciso deixar de sentir esse respeito, porque não fui respeitada. Droga! É fácil entender isso, mas é tão difícil aceitar, é tão difícil deixar de sentir essa raiva de mim mesma... Você já tentou?
Eu estou tentando, mas eu ainda quero que doa no outro... Sentimento mesquinho... Mas eu não sei quanto dele é verdade e quanto dele só está pedindo desesperadamente pra tudo seja um mal entendido e que tudo volte a ser como estava suposto que seria. As vezes dói menos se iludir, faz você acreditar mais no mundo e nas pessoas.