sábado, 16 de outubro de 2010

"In mir ist auch das Böse gut!"

(em mim, até a maldade é boa!)

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Talvez eu possa entender, eu posso... não queria, mas posso. Meu cabelo tá bonito, "como bem e não durmo mal" e eu não vou morrer, de novo, por causa disso. "Tell me I'm not spending to much time on happy endings" blá blá blá.
Amanhã vou pra São Paulo me deprimir um pouco com a minha pequenês e ver parte desse mundo tão grande... E eu, aqui em Araraquara, tão presa a essas necessidade tão banais, tão pequenas, tão babacas... Presa a essas coisas que eu não sei lidar, dentro de mim, e que me deixam presas a essas outras coisas que me prendem fora. Sr. Independente emocionalmente é o cacete! Hoje estou afim, aliás, estamos afim de sinceridade... Não somos emocionalmente independentes... Somo um poço de carência que necessita 101% de atenção... E que se chateia quando não tem. Menina mimada, alienada e babaca... é isso. Cresçamos! Está na hora.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Fica mais um pouquinho, pará pá pá!"

Eu sempre penso sobre parar de sentir ou sentir demais, embora eu opte geralmente pela primeira opção, eu detesto ter que fazê-lo. É um medo, é uma sobra de medo dessa coisa chamada "expectativa", que eu adoro, diga-se de passagem, dessa "euforia", que eu também adoro, mas que acaba doendo, inevitavelmente. Embora eu ache que isso faz parte e que é bom, só acho bom, de verdade, depois que passa.
Sei lá, não tenho nenhum motivo efetivo pra sentir dor, ou qualquer cosia do tipo, mas eu não estou confortável. Noah tem pedido pra voltar, mas eu não deixo, quero sentir mais um pouco, antes que ela acabe com tudo e não tenha mais volta.
É paradoxal, eu sei, é ruim, e também é bom. Quero parar, mas também não quero. Mas, no final, o que me incomoda sempre, e incrivelmente, é que SEMPRE o único problema é: eu não tenho ideia do porque as coisas estão assim, ou como elas estão, e como estarão ou porque. Eu odeio o talvez. Acho que é a unica coisa que eu realmente odeio, não sei conviver e me mata! E eu só queria entender, só entender o que se passa aqui, e o que se passa lá e ai, quem sabe, eu possa realmente optar por chamar Noah, ou não... Mas, ah, Noah, como eu queria que você ficasse ai, adormecida, feliz.