quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Take my breathe away!

Você já parou pra pensar em quanta coisa a gente tem feito que não gostaria de fazer? Tem dito que não, mas gostaria de ouvir? Tem fingido que se importa, mas não se importa? Tem fingido que não importa, bem, e você sabe o que acontece... Sabe aqueles dias em que tudo que você queria era encostar a cabeça no ombro de quem você mais confia e... chorar? Sabe aquele dia que você só quer olhar pra aquela pessoa que tem te enervado e gritar até ficar sem voz? Até sair de você tudo o que você precisa tirar pra sentir a vida voltar pra dentro de si... Sem a raiva? Sabe quando tudo o que você consegue sentir é raiva? Raiva de si, raiva do outro, raiva do mundo, raiva de tudo que era suposto pra acontecer e não acontece(u)... Raiva só porque você não consegue sentir mais nada? Só porque dói, só porque não importa, fundamentalmente, só porque você é frágil ou forte demais, só porque você é, é, acima de tudo, e porque a sua verdade dói em você. Só porque você é... de verdade, e sente, de verdade, e respeita, e ama, e tenta, e quer, e sonha e... tudo de verdade. Porque dói ser de verdade. Dá raiva ser de verdade por que dói? Ou dói ser de verdade porque dá raiva? Condição sine qua non...

Um comentário:

  1. sim, já senti muita raiva, continuo sentindo... rs. meu refrão já foi este amargoso de chico: "deixe em paz meu coração / que ele é um pote até aqui de mágoa / e qualquer desatenção, faça não / pode ser a gota d'água".
    me parece que há coisas que só o tempo pra fazer acalmar dentro da gente. algo importante nestas horas: paciência conosco.
    talvez também exista um jeito para não senr mais raiva de nada, de ninguém. mas ainda não consegui encontrar esta fonte. talvez um dia... distante.

    bj

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