domingo, 9 de maio de 2010

Medo, saudade, Amor. Medo de sentir saudade do Amor?

Às vezes eu me sinto impotente diante das coisa, diante da minha vida. É tão fácil ser fraca ,e tão difícil ser forte.Sou forte demais pra aceitar fracassos, fraca demais pra não cometer erros, e orgulhosa demais pra me deixar sofrer pro qualquer coisa.
Às vezes eu sinto medo de nem sei o que, e é difícil aceitar que esse medo de não sei o que é ,na verdade, medo da vida; medo de falhar; medo de não saber como sair do casulo sozinha... Ou melhor, como fazer o casulo ,em primeiro lugar.
Tive tanto medo de não saber como terminar o colégio; tenho tanto medo da minha sede por mais me empurrar pra longe da faculdade, de me deixar no meio do caminho; tenho tanto medo de não saber encarar os vinte, imagine os quarenta! tanto medo de estar indo na direção errada... e mais ainda de estar indo na direção certa, porque é um sinal de que as cosias serão ainda mais difíceis. E eu tenho tanto medo do que é tão difícil... Eu sempre quis o mais difícil, mas sempre tive medo dele.Medo faz parte do amadurecimento, né? Medo faz parte da infância, faz parte da adolescência, faz parte de tudo no final das contas.
Sinto saudade também, de tanta coisa que eu ainda não vivi, ou será que vivi e gostava demais? Ainda quero fazer terapia de vidas passadas... Deve ser massa. Assustador, mas massa.
Amor também é tenso, você não acha? eu amei uma vez, uma só, mas amei. E é tão simples amar: você ama e quer o bem do outro, independentemente do que possa acontecer com você, e é tão simples amar desse modo, sem dor, sem sentimento de culpa... só amor. Não é o amor que é difícil, são as pessoas. Porque amar, na minha concepção, é esquecer o seu orgulho, o seu desejo, não porque é preciso, mas porque simplesmente lhe é indiferente. Eu amei, e não fui amada em troca, e não sofri por amar, sofri por não compreender. Quando aceitei um amor altruísta, que não necessitava de concretização pra ser real, compreendi.
Não estou falando de deixar-se pelo outro,não é amar os erros, os defeitos, as virtudes, a capacidade, estou falando de amar porque o outro existe, e não exigir, dentro de si, que ele sinta o mesmo, e não sentir orgulho, ou raiva, ou tristeza por isso, porque a felicidade desse alguém lhe trás felicidade. Quando descobri que a felicidade do outro me deixava feliz, por mais que eu não participasse dela, descobri o que era pureza. Sem demagogia, só senti isso uma vez, e me faz tanta falta! Como faz! É o maior sentimento, o mais espaçoso, o mais edificante que eu já senti, maior que compaixão, e olha que esta é tão imensa também!
Sinto falta desse amor porque ele me provava Deus todos os dias.Amava não pelo que era, mas porque existia.
Pena que é tão difícil amar desse modo, pena que é tão difícil amar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar!