sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Acordei.

Eu entrei no quarto, no meu, e você estava lá, sentado aos pés da cama, de costas pra mim, parado. Me aproximei, olhei nos seus olhos, sentei no seu colo, e lá no fundo eu me perguntava o porquê de ainda estar perto de você e te perguntei por que você me deixou. Você me disse alguma coisa sem sentido e, em seguida, a unica coisa que eu não precisava ouvir, não podia... Porque era o que eu mais queria ouvir: "Eu sinto a sua falta". E me deitou na cama, me beijou...

Acordei.

Seu Pai e seus irmãos estavam na sala quando eu cheguei.
- Entra, ele tá no quarto.
Mais uma vez eu me perguntava por que eu estava ali, te procurando, e pensava como eu te cobraria explicações se eu tinha ainda tanta saudade pra matar, antes de te mandar embora da minha vida... Eu não mandaria... Não tinha orgulho, não tinha nada que me fizesse não querer te abraçar, não querer te ter perto de mim.
Abri a porta, te vi...

Acordei.

E doeu tanto acordar. "Porque sonho que se sonha junto, é realidade. Mas sonho que se sonha só, é só um sonho." E doeu tanto te ter de volta sem ter, sem nunca ter tido. E doeu sonhar. E doeu sentir o seu gosto mais uma vez. E doeu ouvir sua voz mais uma vez. E doeu ainda mais não ser de verdade, e mesmo assim ser tão real.
Saudade. Do que, meu Deus? Do que?


TO BE CONTINUED...

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