domingo, 30 de janeiro de 2011

Copo d'água.

Hoje aquela janelinha subiu, me chamando, e quem chamava era você. Deus! Há meses você não fazia isso. E continua não fazendo. Você chamou aquela morena bonita que te adicionou uns meses atrás, com um papo meio torto, meio real, de gente real. E parecia tudo bem com você. Eu tremi. Eu me despedi em dez minutos. E doeu. Aliás, queria TANTO te dizer que vem doendo todas as vezes que eu lembro. Vem doendo todas as vezes que eu vejo algo seu. Vem doendo todas as vezes que eu passo por onde eu passei com você, só com você, e senti coisas só com você e só parei pra olhar porque estava com você. Esses dias passei na frente do teatro, e lembrei da exposição de fotos que vimos juntos... e que nenhum de nós dava a mínima, mas era bonito um casal de mistura étnica vendo aquilo, sozinhos.
Me dói ser tão dura e turrona e orgulhosa e consciente e todas essas coisas e não dizer O monte de coisas que eu queria: dizer que tenho saudades; dizer que dói não fazer parte de nada que é seu; dizer que dói saber que você não pensa em mim, nem um pouquinho; dizer que eu queria muito que tivesse dado certo; dizer que queria muito ser sua amiga; dizer que eu queria muito que você se importasse comigo; dizer que eu queria muito que você me quisesse feliz... Mas pra tudo isso eu precisaria existir pra você, e eu não existo.
É uma PUTA tempestade num copo d'água. Por mais que não pareça, eu sou uma mocinha! Faço Drama... E Sofro atoa. Eu ainda me importo com você. Queria muito que você soubesse. Mas você não vai.

2 comentários:

  1. Cheio e sentimento Noah, gosto dos seus posts por causa disso, são um misto de emoção e implosão de vontades "racionais" de escrever. Gosto de ver como escreve, mas principalmente, gosto como sente, sem medo de sentir, sem medo de ser. Isso é coragem Té. parabéns.

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